Prezados amigos e clientes, estou motivado a dividir com vocês as impressões da Qualylife. E sobre o mercado e os próximos momentos. O pior já passou!
Todos sabemos que a economia vive em ciclos, às vezes globais, outras locais. Mas, de qualquer maneira, seguem inevitavelmente o ritmo cíclico.
As evidências de que o pior momento de um ciclo muito ruim para economia brasileira já passou são inúmeros. Um novo momento de crescimento se aproxima! Esta conclusão não está baseada em impressões sem sentido, mas em observações e um pouco de análise sem emoção.
Investir, treinar e transcender!
A hora é de investir, treinar, melhorar processos, aproximar-se de seus clientes, definir estratégias, melhorar produtos, apostar. Afinal, o pior já passou!
Quem perder este momento chegará tarde demais, verá seus concorrentes sair na frente e conquistar o imenso filão de consumidores. Há anos adormecidos, ávidos para voltar a consumir.
Reúna sua equipe, reavalie os projetos e melhorias que a crise parou e retome, não perca este momento!
Se desejar, pare sua leitura por aqui e vá ao trabalho ou leia o resto desse artigo e convença-se, mas não perca este momento!
Por que o pior já passou?
Bolsa de Valores: Recupera-se de vento em popa de seu pior momento, ações dos principais players chegaram a registrar altas superiores a 300% desde dezembro de 2015 e os negócios na BOVESPA devem chegar nas próximas semanas a superar os 70.000 pontos (alguns analistas já apontam para possibilidades de 90.000 pontos até o final do ano). Mesmo que você não seja investidor da bolsa, isso significa valorização das empresas, mais recursos e possibilidades de investimento.
Queda dos Juros: Viver em um país em que ganhar dinheiro sem produzir é sempre uma opção a ser analisada é muito prejudicial. Com a eminente e acentuada queda da SELIC este raciocínio deve mudar, grandes investidores refarão suas contas e investir em produção deve voltar a ser melhor opção;
Governo: Somos governados por um presidente com bom apoio do congresso e que parece estar comprometido com as reformas básicas necessárias. As reformas da previdência e trabalhistas estão em sua pauta, além de contar com uma equipe e política econômica mais alinhadas com a visão de país do empresariado. Independentemente de sua visão ideológica e de como isso se desdobra do ponto de vista social a longo prazo, os cortes, as reformas e as ações econômicas devem voltar a impulsionar o país.
Inflação e PIB: Dezembro e janeiro registraram baixíssimos índices de inflação (dezembro teve o menor índice desde 1979; 0,30%) reforçando que a política de queda de juros básicos está correta. O PIB deverá registrar alta de 0,5% em 2017, o que parece pouco, mas representa uma subida de quase 3 pontos percentuais quando comparado com 2016, é uma inversão da curva de recessão que deve perdurar por alguns anos.
Mercado Internacional: A recuperação do preço do petróleo e das commodities e tendência de queda do dólar também são impulsionadores do investimento em produção. Facilitando a importação de máquinas e equipamentos e melhorando os custos de diversos setores que dependem dessas variáveis. Os setores exportadores sofrem um pouco com esta conjuntura, mas considerando o caminho de recuperação do consumo doméstico, ela fica mais favorável.
Fatores relevantes para este momento
Outros fatores ainda poderiam ser citados, como a Lava Jato trazendo um novo momento jurídico e de justiça para o País. Um ponto de ruptura com o velho que será lembrada para sempre em nossa história. Os investimentos estrangeiros já registraram altas históricas desde dezembro. E, por fim, o desemprego, altíssimo e estimado em 12 milhões de desempregados estabilizou, denotando outro ponto de virada.
Nem tudo são flores, fique atento aos riscos!
O pior já passou, mas é claro que nem tudo são flores. E ainda existem alguns riscos para os quais devemos nos atentar. Nesse sentido, 3 deles devem estar no radar:
Donald Trump: Suas medidas protecionistas e por vezes impulsivas, representa um certo risco, em especial o geopolítico. Por isso, devemos ficar atentos aos seus posicionamentos quanto à política externa de migração e seus efeitos. Afinal, podem, em última instância, levar ao EUA à novos conflitos armados. As consequências prejudicariam o curso de retomada de diversos países, inclusive parceiros importantes do Brasil. Pois mexem com a precificação de dólar e commodities e representa consequências perigosas.
Lava Jato e Delação do Fim do Mundo: Nas próximas semanas as delações da Odebrecht (que sempre prometeram ser bombásticas) podem esbarrar em políticos importantes, incluindo o Presidente Michel Temer. No entanto, observando o noticiário com atenção é possível perceber que os principais políticos envolvidos já estão convencidos. Pois o sigilo das investigações deve ser quebrado o quanto antes e para todos os envolvidos. Não precisa ser muito esperto para concluir que, se estão interessados em divulgação rápida é por que já organizaram suas defesas e consideram os riscos muito baixos.
Europa: Está longe de solução para seus principais problemas. Ainda representa riscos econômicos e geopolíticos importantes. Por exemplo, a crise na Síria, que os afeta diretamente e a saída do Reino Unido do Mercado Comum Europeu. No entanto, as perdas de mercado e de parcerias, já estão contabilizadas, uma piora é improvável.
Ou seja, de maneira geral, as condições são muito favoráveis e então isso deve nortear suas medidas. O pior já passou em nossa vida e em nossas empresas. Tenha coragem!
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Um grande Abraço de toda nossa equipe!
Qualylife Personal & Business Consulting
Elaborado por: Daniel Sanches – Diretor da Qualylife A.L
Um abraço.